O Edifício principal é composto por dois volumes: um exterior translúcido que cobre o perímetro, em que o público circula, e outro interno opaco, em que a luz não penetra e que abriga as atividades médicas da clínica.
local: São Paulo - São Paulo - Brasil
ano do projeto: 2003
área da obra: 800 m²
arquitetura: Cláudia Nucci, Valério Pietraroia e Sérgio Camargo
projeto selecionado e exposto em:
V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
2003
Em função das atividades, o volume interno foi pensado como uma “caixa
preta”, opaca, onde a luz natural é quase inexistente, para realização de
consultas, exames, cirurgias e, com condições ambientais gerenciadas por
equipamentos controlando a contaminação do centro cirúrgico e a temperatura nas
salas de exame. Os espaços entre os volumes são utilizados como acesso,
circulação de público e circulação restrita de médicos e funcionários.
O prisma externo em estrutura metálica com barras duplas de vidro translúcido e aberturas em posições estratégicas, está solto do terreno natural, deixando livres, acessos, circulação, iluminação e ventilação do subsolo.
Um tubo de concreto aparente liga o novo edifício às clínicas vizinhas, acentuando o contraste com o prisma translúcido.