O projeto é o elemento principal do plano diretor para a implantação e melhoria das instalações existentes da indústria de biscoitos Marilan. Esse plano inclui também o tratamento paisagístico do trevo rodoviário de acesso à cidade de Marília e a construção de passarela de pedestres sobre a rodovia.
local: Marília - São Paulo - Brasil
ano da obra: 1998
ano do projeto: 1996
área da obra: 15.000 m²
Arquitetura: Claudia Nucci, Valério Pietraroia e Sergio Camargo
André Nucci e Geane Natsumeda
Paisagismo: Koiti Mori E Klara Kaiser
Estrutura : Cláudio Puga & Engenheiros Associados e Ávila Engenharia de Projetos
Instalações : Marilan S.A
Ventilação : Ambiental S/C
Gerenciamento e Fiscalização : Ravenna Engenharia
Fotos : Valério Pietraroia
Premiação IAB-SP | Instituto de Arquitetos do Brasil | Categoria Edificações | Obra Construída
1998
Marilia - SP
A obra foi selecionada e exposta em:
Cinco Décadas de Arquitetura - Exposição dos 50 anos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP - realizada em 1998 no Museu Brasileiro da Escultura - MUBE - São Paulo - Brasil
IV Beinal Internacional de Arquitetura de São Paulo - Brasil - 1999
Premiação IAB-SP 1998 - Instituto de Arquitetos do Brasil - realizada em1999 no Museu da Casa Brasileira - São Paulo - SP
publicada em:
Revista Projeto 230 - abril/1999
Revista Projeto 233 - julho/1999
Revista Finestra 19 - 2000
Catálogo da IV Beinal Internacional de Arquitetura de São Paulo - Brasil - 1999
O edifício da Marilan abriga novas linhas de produção de biscoitos cuja característica principal é o alto nível de automação e de controle de qualidade, fabricando uma gama de produtos de valor agregado superior aos produzidos até então pela empresa.
A indústria, instalada anexa ao acesso rodoviário principal da cidade, utiliza o declive natural do terreno para solucionar as operações básicas do seu processo produtivo (preparo, tombamento, fabricação, empacotamento e estoque).
O programa de necessidades estabeleceu objetivos bastante precisos em relação ao comportamento físico da obra. Por se tratar de um ambiente de forte geração de calor e de equipamentos de delicada operação, o desempenho das soluções arquitetônicas adotadas mereceu estudos e verificações específicos.
O trabalho é caracterizado pela utilização intensa de sistemas construtivos industrializados abertos, dimensionados e desenhados para atender à complexidade do programa e às soluções de projeto adotados.
O térreo, onde estão instaladas as linhas de produção (laminadoras, fornos, empacotadoras, etc), recebeu fechamento metálico e sistema de tomadas de ar em venezianas basculantes de alumínio. O objetivo foi proporcionar farta ventilação natural para a dissipação do excessivo calor, pelos sheds da cobertura metálica.
Os altos equipamentos de preparo estão localizados no nível superior que é atravessado por uma via de acesso à fabrica existente. O laboratório de controle e desenvolvimento foi introduzido em um nível elevado, participando das atividades internas e da movimentação externa, pela sua posição estratégica e pelo seu fechamento, que privilegiou a transparência do vidro em contraste com os outros grandes volumes “herméticos”.