y&r publicidade

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o projeto para a Y&R em São Paulo, agência do grupo WPP, é resultado do aperfeiçoamento de diversos conceitos que implantamos em outras agências de publicidade, que consolidam novas formas de organização e de relacionamento no espaço do trabalho.

  • sobre
  • ficha técnica
    • local: São Paulo - SP - Brasil

      ano da obra: 2003

      ano do projeto: 2003

      área da obra: 2.400 m²

    • arquitetura: Claudia Nucci, Valério Pietraroia e Sergio Camargo

      construção: Tagiza Construtora e OHM Construtora

      fotos: Nelson Kon

  • prêmios
    • V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo | Prêmio Votorantim | Menção Honrosa
      2003
      São Paulo - SP

      Vencedor da Premiação Bticino Arquitetura de Interiores
      2005
      São Paulo - SP

  • mais sobre o projeto
    • A obra foi selecionada e exposta em:

      V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo Pavilhão da Bienal - Parque do Ibirapuera - 2003

      Publicada em:

      Masterpieces Office - Architecture + Design - Lara Nenzel - Braun - Berlin - 2009

      1000 x Architectures of the Americas - Braun - Berlin - 2008

      Revista Projeto Design 302 - abril/2005

      Revista Propaganda - maio/2005

      Revista Projeto Design 285 - novembro/2003

      Catálogo da V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

o ponto de partida do projeto foi a reutilização de uma estrutura abandonada, onde foram introduzidos novos volumes, internos e externos, finalizando com a concepção de um mobiliário próprio, dentro do mesmo conceito utilizado no edifício.
Um Edifício abandonado, invadido e saqueado, situação cada vez mais freqüente na cidade. A região sofre grandes transformações, evoluindo para Centro de Negócios, seguindo a tendência do eixo da Marginal do Rio Pinheiros, fronteira entre uma área estritamente residencial e a verdadeira auto estrada que corta a cidade.
A estratégia é limpar, revelar. A malha estrutural marcada do Edifício é liberada de todos os fechamentos.
A introdução de volumes novos, abrigando atividades chave da agência, inseridos no interior e no terraço, interligando-se verticalmente através de uma fenda central delineada por planos de vidro translúcidos/coloridos e finalizada na cobertura por um prisma de vidro que recebe a luz natural e sinaliza o edifício, à noite como um farol.
A atividade de comunicação exige transparência entre as áreas internas e externas, uma exposição à cidade, da movimentação, da dinâmica, da animação. A infraestrutura e a organização do espaço de trabalho permite a evolução dos usos, adaptação às novas atividades.
O volume vermelho que atravessa o edifício, ordenando o pé direito duplo, cria uma praça central onde as atividades voltadas ao público externo se desenvolvem.
Nele se concentram as equipes de criação integradas visualmente a todos os outros departamentos, mas guardando o isolamento necessário.Volumes transparentes de vidro atravessam verticalmente o Edifício, trazendo luz natural para a praça central e permitindo a integração de todos os pavimentos.
O mobiliário foi projetado como grandes volumes/prismas estruturadores dos grandes espaços, sem no entanto deixar de valorizar com seu desenho, os conceitos principais do projeto.

“Por isso os dois exercícios me parecem indispensáveis, ou para ser mais preciso os três: pensar a cidade, pensar o edifício, pensar o móvel. Cada uma destas atividade depende das outras”
Alvaro Siza